A expectativa na retomada da economia de países como Alemanha e Coréia do Sul era grande por parte do mercado financeiro mundial. O ânimo durou pouco. Principalmente, após ser noticiado o ressurgimento no surto epidêmico de Seul e no aumento do número de infectados da Alemanha.
Ambas as preocupações afetaram diretamente a maioria das bolsas internacionais que operam, neste momento, em baixa. Exceto: Canadá, Austrália e Reino Unido que apresentam leve valorização.
Em razão da alta do petróleo, o Ibovespa Futuro reduziu as perdas. O barril do Brent sobe 0,87% a US$ 31,24 e o barril do WTI tem alta de 1,98% a US$ 25,23.
Apesar do panorama insólito, exportadoras e bancos detêm papéis no positivo. Justamente por operarem com o dólar em alta de 0,77% - convertidos a R$ 5,7868.
Estas transações cambiais, como é o caso de Klabin units avança 4,14% e Suzano ON tem alta de 4,27%, evitam que a desvalorização no Ibovespa seja mais agressiva.
Os papéis de maior destaque foram: BRF ON disparando em 11,26% e Marfrig ON que avançou 3,77%. Enquanto que os papéis da IRB Brasil ON despencaram 14,82%, como efeito da insuficiência de liquidez regulatória, que gerou fiscalização especial da Susep (Superintendência de Seguros Privados).
Segundo especialistas, considerando-se que o setor bancário está subvalorizado, o momento é bom para compra desses ativos.