As altas sucessivas que vimos no Ibovespa na semana passada encontraram o seu primeiro obstáculo na sexta (12/06), ao fechar o dia em queda de 2% a 92.795 pontos.
Hoje, o otimismo dos pregões caiu novamente após novos focos de disseminação do COVID-19 avançarem nos EUA, Japão e China. Os efeitos colaterais também atingiram as bolsas europeias que amargaram queda de: DAX (GER) - recuou 0,32%, a 11.911 pontos; CAC 40 (FR) - perdeu 0,49%, a 4.815 pontos e FTSE (GR) - recuou 0,66%, a 6.064 pontos.
Em meio a isso, a bolsa brasileira fechou em queda de 0,43%, a 92.375,52 pontos. Na parcial do mês, entretanto, acumula alta de 6,17%.
Dentre as ações mais bem cotadas estão: Cielo On – devido à parceria com o WhatsApp para pagamento via aplicativo – com alta de 21%; Via Varejo ON – com alta de 5,53%; Gol PN – com alta de 4,21% e MRV On – com alta de 2,08%
Já entre as grandes baixas estão: Bradesco – recuo de mais de 1%; Petrobras – queda de mais de 1% ; IR Brasil com queda de mais de 6%; e CVC ON com queda de mais de 3,10%.
Dólar
Contabilizando a 4ª alta seguida, a moeda norte-americana operou em alta de praticamente 2%, encerrando o dia cotado a R$ 5,142.
Juros Futuros
No mercado de juros futuros, o DI para janeiro de 2022 tem taxas em 3,10%; DI para janeiro de 2023 passaram de 4,12%; DI para 2025 estão em 5,75%.
PIB Brasileiro
No panorama doméstico, além das incertezas quanto a capacidade de retomada da economia brasileira, os desencontros políticos também preocupam analistas. Somado às tensões originadas pelas previsões de inflação 2020 (alta de 1,60%) e os novos cortes a serem propostos, nesta semana, sobre a taxa básica de juros (Selic) do Banco Central.
Por fim, a projeção do PIB estima nova queda de 6,51%.