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Ibovespa sobe após decisão do Copom e bom humor do exterior

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O Ibovespa somou alta de 1,29% a 104,126 pontos nesta quinta-feira (6), muito motivado por resultados positivos das bolsas americanas, bom desempenho de bancos e falas do ministro da economia, Paulo Guedes.

Ainda sem uma resposta definitiva a respeito da aprovação do pacote de estímulos fiscais dos EUA, as bolsas norte-americanas operaram em alta. Nasdaq apontou alta de 1%, a Dow Jones cresceu 0,68% e o S&P 500 subiu 0,64%.

O Banco do Brasil divulgou lucro líquido de R$3,31 bi no segundo trimestre, queda de 23% em comparação ao mesmo trimestre no ano passado. Contudo, o pregão foi marcado por ansiedade do setor bancário por votação de um projeto de lei que limita os juros para cartão e cheque especial.

Um grande destaque de hoje foi a fala do ministro da economia Paulo Guedes, realizada através de um evento transmitido na internet. Segundo o ministro, em um prazo de 30 a 60 dias será anunciada a privatização de “três ou quatro companhias”. Mencionou também corte de gastos a partir do ano que vem, com o objetivo de recuperar a situação da economia, fortemente abalada pela pandemia.

Outro fato importante a ser mencionado é a divulgação pelo IBGE do número de pessoas que perderam o emprego no segundo trimestre desse ano, mesmo com medidas de ajuda aos empregadores. Os números chegam a quase 10%, que totaliza 8.8 milhões de pessoas desempregadas.

Movimentação das ações destaque no pregão de hoje:

Maiores altas:

  • BR Malls (BRML3) – 11,19%
  • Totvs (TOTS3) – 10,73%
  • Cielo (CIEL3) – 10,67%

Maiores quedas:

  • Gerdau (GGBR4) – 2,48%
  • Gerdau Met (GOAU4) – 2,46%
  • Via Varejo (VVAR3) – 2,04%

Dólar

A moeda americana apresentou alta de 1,12%, elevando a cotação para R$5,35.

Conforme explicam analistas, a alta da moeda faz parte da repercussão da baixa da taxa Selic, que ontem foi reduzida pelo Copom para 2%.

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Luis Outi

https://investidorindependente.com/

Amante do mercado financeiro. Trabalho no mercado financeiro desde 2008, especializado no mercado de renda variável e de derivativos, também conhecido como opções.