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Acompanhando resultados positivos do exterior, Ibovespa avança 2,21%

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Segunda-feira (5/10) foi marcada pelo reaquecimento dos mercados acionários motivado pelas boas notícias vindas de várias regiões do mundo. Aliado à intensificação de transações entre empresas. Com isso, as tensões vivenciadas na semana passada dissipam e os traders voltam a ter esperança.

Na Ásia, a criação de uma joint venture entre a Alibaba e Dufry AG agitaram os pregões locais. Já na Europa, conforme divulgado no sábado, as negociações entre a União Europeia e o Reino Unido prometem avançar resultando em um acordo comercial pós-Brexit.

Nos EUA, o presidente Trump se recupera bem do Covid-19 e, em breve, retomará a agenda política cuja eleição será no próximo mês. Além disso, o novo pacote de estímulos financeiros debatido pelos parlamentares ianques foi bem recebido pelo mercado.

Contudo, a semana promete, afinal está no radar dos investidores e especialistas a divulgação da ata das reuniões do BCE e do Federal Reserve.

No oriente, apenas a China não operou em razão de feriado local. Os demais pregões encerram desta forma: Hang Seng (Hong Kong) +1,32% a 23.767,78 pontos e Kospi (Seul) +1,29% a 2.358 pontos, Nikkei (Japão) +1,23% a 23.312,14 pontos e Taiex (Taiwan) +0,26%, a 12.548,28 pontos.

Na zona do euro como os PMIs e vendas no varejo no azul; houve maior estímulo nas operações que, terminaram então, valorizadas: FTSE 100 (Londres) +0,69% a 5.942,94 pontos, CAC 40 (Paris) +0,97% a 4.871,87 pontos, FTSE MIB (Itália) +1,06% a 19.265,51 pontos, DAX (Alemanha): +1,10% a 12.828,31 pontos, IBEX 35 (Madri) +1,23% a 6.837,90 pontos e PSI 20 (Lisboa) +1,20% a 4.135,98 pontos.

Por lá, houve uma breve melhora dos papéis atrelados ao lazer, viagens e das montadoras. O petróleo e o gás impulsionaram na ordem de 6%.

O Dow Jones marcou alta de 1,68% e 28.148,64 pontos e o S&P 500 atingiu valorização de +1,80% a 3.408,80 pontos.



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Por aqui, o Ibovespa acompanha o bom humor exterior e fecha com viés positivo: +2,21% a 96.089 pontos. Destaque para as ações da Petrobras (PETR3 e PETR4), que só hoje subiram 4,90% e 5,31%, respectivamente, após anúncio de liberação de venda de refinarias na quinta-feira (1).

Dentre as maiores altas do pregão de hoje, tem-se:

• Petrorio (PRIO3) – 6,59%

• Gerdau Met (GOAU4) – 6,59%

• IRB Brasil (IRBR3) – 6,55%

• Gerdau (GGBR4) – 5,82%

Já as maiores baixas foram:

• CVC Brasil (CVCB3) – 2,82%

• Cogna (COGN3) – 1,66%

• Embraer (EMBR3) – 1,07%

• Ez Tec (EZTC3) – 0,61%

Dólar

A moeda americana registra queda de -1,83% cotada a R$ 5,571. 



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Contudo, dentre as moedas mundiais, o real é a 3ª que mais sofre desvalorização ante o dólar.

O descolamento acentuado não se restringe à moeda estadunidense em si, mas atinge os pares emergentes. Afinal, por exemplo, peso argentino está mais bem cotado do que o real.

Só no presente ano o decréscimo do real ante o dólar é de 24,5%. Se comparado ao euro, o panorama piora, pois a alta é de 47,4% (R$ 6,66).

Doméstico

Em terras brasileiras as preocupações persistem quanto à gestão fiscal governamental, em especial, a fonte de recursos que financiará o Renda Cidadã. Essas incertezas podem causar maior volatilidade do Ibovespa durante a semana que se principia.

Por fim, outros fatores que requerem atenção do mercado são: divulgação do IPCA e as vendas no varejo de agosto.

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Luis Outi

https://investidorindependente.com/

Amante do mercado financeiro. Trabalho no mercado financeiro desde 2008, especializado no mercado de renda variável e de derivativos, também conhecido como opções.