Nesta terça-feira (29), o Ibovespa amargou mais um dia de prejuízos. Com muita instabilidade, principalmente no período da tarde, o pregão terminou em queda de 1,15% e 93.530 pontos. Só essa semana, a Bolsa acumula baixa de 3,5%, menor patamar desde o mês de junho.
As notícias que estavam animando o mercado no período da manhã, com a possível análise da equipe econômica diante do plano de financiamento do programa Renda Cidadã acabou perdendo força após Márcio Bittar, relator da Proposta de Emenda à Constituição (PEC), reiterar preocupações com o direcionamento do programa.
As principais preocupações em relação à proposta de criação do novo programa é o fato de o governo ter anunciado como parte do projeto a rolagem do pagamento de precatórios como uma saída para ter fundos suficientes para financiar o novo programa social, o que segundo especialistas em contas públicas implicaria em "descompromisso fiscal". Devido à repercução negativa criada em relação a isso, o governo declarou estar repensando o plano.
Já as operações internacionais também trabalharam em leve queda, principalmente em relação ao possível primeiro debate de Donald Trump à reeleição nos Estados Unidos. A Dow Jones e o S&P 500 fecharam o dia em -0,48% e o Nasdaq Composite caiu 0,29%.
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Movimentação das ações
Apesar dos resultados negativos do Índice, algumas ações acabaram ganhando destaque, como:
• Weg (WEGE3) - 3,26%;
• Lojas Americanas (LAME4) - 2,04%;
• Grupo Natura (NTCO3) - 1,97%.
Já entre as ações mais prejudicadas desta terça-feira, destacam-se:
• Azul (AZUL4) - 7,7%
• Gol (GOLL4) - 5,72%
• Embraer (EMBR3) - 3,93%
Dólar
A moeda americana apontou novamente leve alta na cotação de hoje, com um percentual de 0,14%, chegando ao patamar de R$ 5,64.
Para compra efetiva, o dólar poderia ser encontrado no mercado pelo valor de R$ 5,6410.
Juros futuros
Enquanto isso, no mercado de juros futuros tivemos a seguinte cotação:
• DI para janeiro de 2022: ganho de seis pontos base, marcando 3,17%;
• DI para janeiro de 2023: crescimento de nove pontos base, marcando 4,68%;
• DI para janeiro de 2025: estabilidade, marcando 6,65%.
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