O Ibovespa encerra a sexta-feira (9) com queda de 0,45% e 97.483 pontos, contudo soma alta de 3,69% na semana. No dia de hoje houve correção de ações de bancos e também da Petrobras, o que impactou diretamente no resultado do índice.
Somado a isso, tem-se o fato de que segunda-feira é feriado nacional, e isso comumente leva acionistas a saírem de algumas posições com receio de que algo aconteça e impacte a abertura de mercado após o final de semana prolongado.
Por aqui, tivemos divulgação de dados a respeito do nível de inflação e taxa de consumo dos brasileiros no último mês.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nessa sexta-feira (9) o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro. A inflação subiu 0,64%, chegando a 0,40 ponto percentual, acima dos 0,24% de agosto. Segundo a pesquisa do instituto, a maior variação do mês foi novamente o grupo Alimentação e bebidas, seguido por Artigos de residência, Transporte e Habitação.
O IBGE também divulgou informações sobre o setor varejista, que do mês de julho para agosto cresceu 3,4%. Esse resultado confere ao setor o maior patamar de vendas desde o ano de 2000. Das atividades listadas na pesquisa, as que apresentaram maior alta foram tecidos, vestuário e calçados.
Segundo o gerente da pesquisa, o índice inflacionário, especialmente relacionado ao setor de supermercados e auxílio emergencial, contribuíram para a alta.
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Movimentação das ações
Apesar da queda do Ibovespa no dia de hoje, algumas ações se destacaram no patamar positivo, como:
• MRV Engenharia (MRVE3) – 8,5%
• Magazine Luiza (MGLU3) – 6,83%
• Cyrela (CYRE3) – 4,58%
• CVC Brasil (CVCB3) – 4,21%
Maiores baixas:
• IRB Brasil (IRBR3) – 7,24%
• JBS Friboi (JBSS3) – 4,07%
• Petrobras (PETR3) – 3,3%
• Marfrig (MRFG3) – 3,26%
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Dólar
A moeda americana caiu 1,13%, passando a ser cotada a R$5,52.
Radar Fiscal
Em uma visita ao Pará, o Presidente Jair Bolsonaro confirmou na manhã desta sexta-feira (9) a recente declaração do ministro da economia Paulo Guedes de que não haverá prorrogação do auxílio emergencial. De acordo com o chefe do executivo, o auxílio sai muito caro para a União, apesar de ser pouco para quem o recebe.
A última parcela do auxílio será paga no mês de dezembro, e ainda não houve progresso na criação do projeto Renda Cidadã, o futuro substituto do programa social Bolsa Família. A equipe econômica segue buscando um desfecho.
Enquanto isso, Rodrigo Maia afirmou que a comissão que discutirá a reforma administrativa deve se reunir até o final do mês de outubro, dando início às análises ainda antes das eleições municipais.