Na zona do euro, hoje, o que se viu foi o aumento da tensão entre a União Europeia e Reino Unido, com relação às negociações do Brexit. Como consequência, os futuros europeus terminaram sem direção única.
Assim registraram os pregões na Europa: FTSE 100 (Londres) +0,48%, em 6.032,09 pontos, CAC 40 (Paris) +0,20% a 5.034,14 pontos, FTSE MIB (Itália) +2,21 % a 19.820,75 pontos. Na contramão foram: DAX (Alemanha): -0,05 % a 13.202,84 pontos, IBEX 35 (Madri) -0,80 % a 6.943,20 pontos e PSI 20 (Lisboa) -0,33 % a 4.311,59 pontos.
Apesar das oscilações, em linhas gerais, os ganhos acumulados durante a semana foram bem positivos ao mercado europeu.
Em Londres o destaque fica para o crescimento do PIB 6,6% em julho e a valorização do dólar ante a libra, situação que favorece o fomento das exportações.
Contudo, ainda é cedo para comemorar, já que o mercado de trabalho permanece frágil com muitos trabalhadores vivendo à base dos programas assistencialistas do governo. Com isso, a retomada econômica sustentável é posta em xeque.
Já as principais bolsas asiáticas encerram sexta (11/09) em alta, destoando dos mercados acionários estadunidenses, em particular, o setor da tecnologia que ultimamente vem amargando perdas.
Desta maneira finalizaram os pregões orientais: Xangai Composto (China) + 0,87% a 3.260,35 pontos, Shenzhen Composto (China) + 1,64% a 2.164,22 pontos, Hang Seng (Hong Kong) + 0,78% a 24.503,31 pontos e Kospi (Seul) + 0,01 % a 2.396,69 pontos e Nikkei (Japão) + 0,74% a 23.406,49 pontos. Em sentido oposto, isolado está: Taiex (Taiwan) -0,12%, a 12.675,95 pontos.
Os futuros da Dow Jones (às 14h59) registravam 27.501,35 pontos com recuo de -0,12%. O S&P 500 atingiu valorização de – 0,70% a 3316,88 pontos.
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Em novo tropeço, o Ibovespa termina o dia no vermelho. Assim, registra desvalorização de: - 0,47% a 98.365,76 pontos.
Dentre as maiores altas temos: VALE3.SA (+6,05%), BRAP4.SA (+4%), PCAR3.SA (+3,97%), CSNA3.SA (+3,77%) e NTCO3.SA (+3,32%).
Já as maiores baixas foram: CIEL3 (-4,31%), IRBR3.SA (-4,13%), GNDI3.SA (-4,01%) e EGIE3.SA (-3,47%) COGN3.SA (-3,40%).
Dólar
A moeda americana teve ganho de +0,32% fechando cotada a R$ 5,333.
Ascenção se deve o panorama de incertezas fiscais e pressões inflacionárias.
No cenário doméstico, as preocupações gravitam em torno do preço dos alimentos. A forte alta fez com que consumidores e varejistas reclamassem bastante sobre essa situação.
Por fim, embora o presidente tenha dito que não interferirá no caminhar do mercado de alimentos, ele concordou que os serviços de defesa do consumidor questionem aos supermercados o porquê da precificação elevada.