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Bolsa fecha outubro no vermelho com preocupações acerca do avanço de COVID-19

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Nesta sexta-feira (30), o Ibovespa operou em forte queda de 2,72%, voltando ao patamar dos 93 mil pontos. Dentre as motivações para baixa do Índice no pregão de hoje, tem-se o crescimento do número de casos de infectados pelo novo coronavírus na Europa e nos Estados Unidos e desempenho ruim de empresas de tecnologia estadunidenses.

As ações de empresas como a Apple e a Amazon apresentaram queda de 6,92% e 6,81%, respectivamente.

Assim, os principais índices de Wall Street fecharam em baixa. A Dow Jones encerrou o pregão com recuo de 0,59%, o S&P 500 regrediu 1,21% e a Nasdaq, que inclui as principais empresas de tecnologia do país, amargou queda de 2,45%.

Importante mencionar também que a baixa na Bolsa paulista pode ser explicada pelo fato de que o mercado estará fechado na próxima segunda-feira (2) devido ao feriado de finados, e finais de semana prolongados costumam deixar investidores apreensivos quanto à próxima abertura, o que faz com que muitos operem vendas.

As preocupações quanto à abertura do mercado na terça-feira (3) giram em torno de temores acerca de uma possível 2ª onda de COVID-19, principalmente em terras estadunidenses.

Por aqui, o Banco Central decidiu manter a taxa básica de juros no patamar de 2% e salientou a preocupação com o crescente aumento na taxa de inflação no país.

No dia de hoje, apenas três empresas da Bolsa ficaram no azul.



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Movimentação das ações

Maiores altas:

• Telefônica Brasil (VIVT4) – 0,93%

• IRB Brasil (IRBR3) – 0,49%

• Fleury (FLRY3) – 0,05%

Maiores baixas:

• B2W Digital (BTOW3) – 8,97%

• Cia Hering (HGTX3) – 6,80%

• Viavarejo (VVAR3) – 5,97%

• Lojas Americanas (LAME4) – 5,91%

Dólar

A moeda americana subia a R$5,80 às 14h, mas recuou após leilão da moeda à vista pelo Banco Central. Dessa forma, acompanhando a volatilidade dos mercados mundiais, o dólar fechou o dia em queda de 0,42% a R$5,74.


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