A flexibilização nas medidas sanitárias contra o Covid-19 no continente europeu, inicialmente, permitiu um leve movimento de retomada para o setor de serviços e industrial.
Contudo, a reabertura veio acompanhada do aumento do contágio. Logo, novas medidas restritivas foram implementadas.
O problema causado por este vaivém, além de evidente adoecimento da zona do euro, é justamente a ruptura brusca na reativação econômica. Como consequência, em agosto, o PMI (Índice de Gerentes de Compras) encolheu: serviços – 50,1 (previsto 54,7) e indústria – 51,7 (previsto 52,9.).
Dadas as incertezas e os tropeços, as bolsas europeias ficaram negativas: DAX (Alemanha): - 0,51% a 12.764,80 pontos, FTSE 100 (Londres) fechou - 0,19% em 6.001,89 pontos, CAC 40 (Paris) - 0,30 a 4.896,33 pontos, FTSE MIB (Itália) - 0,36% a 19.695,43 pontos, IBEX 35 (Madri) - 0,16 % a 6.982,10 pontos e PSI 20 (Lisboa) - 0,33 % a 4.344,27 pontos.
Em terras orientais, indicadores positivos norte-americanos e a notícia de que as farmacêuticas Pfizer e BioNTech estão próximas à regularização da vacina (prevista para outubro), deu uma injeção de ânimo aos traders.
As bolsas asiáticas encerram sexta (21/08) no azul: Xangai (CH) +0,50% a 3.380,68 pontos, Shenzhen Composto (CH) +1,09% a 13.478,00 pontos, Nikkei (JP) +0,17% a 22.920,30 pontos e KOSPI (Seul) +1,34%a 2.304,59 pontos, Hang Seng (KR) +1,30 a 25.113,84 pontos e Taiex (Taiwan) +1,98 a 12.607,84.
Os futuros da Dow Jones (às 16h09) registravam 27.947,51 pontos com ganho de + 0,75%. O S&P 500 atingiu valorização de +0,41% a 3.394,62 pontos.
A surpresa veio da boa performance ianque do PMI (Índice de Gerentes de Compras) exibido neste mês: 53,6 pontos (previsto: 51,5 pontos).
Por aqui, o que se viu no pregão foram investidores avessos ao risco e alertas quanto aos desdobramentos do embate fiscal brasileiro. Duas notícias agitaram para cima a bolsa: criação de postos de trabalho em julho e ampliação do prazo de contratos de suspensão e redução de jornada.
Entre reviravoltas, o Ibovespa finaliza a semana com tímido ganho de: +0,05% a 101.521,29 pontos.
Dentre as maiores altas temos: IRBR3.SA (+12,31%), HGTX3.SA (+9,99%), QUAL3.SA (+7,81%), ELET3.SA (+7,07%) e GNDI3.SA (+5,35%).
Já as maiores baixas foram: GGBR4.SA (-2,91%), CSNA3.SA (-2,63%), GOAU4.SA (-2,59%), RENT3.SA (-2,58 %), e CRFB3.SA (-2,37%).
Dólar
A moeda americana terminou o pregão de hoje acumulando ganhos de: +1,06% a R$ 5,607.
O Banco Central se frustrou em tentar conter maior avanço da moeda norte-americana – só esse mês, o dólar subiu 7,49%. Por isso, realizaram leilão extraordinário de dólares à vista.