Motivados pela reunião do Federal Reserve e dos dados econômicos norte-americanos apresentados, os acionários asiáticos majoritariamente fecham em alta nesta quinta (26/11).
Por lá, o que se viu foi o avanço de papéis relacionados ao consumo, tecnologia, telecomunicações e eletrodomésticos que alcançaram melhor desempenho.
No Japão, as contaminações por Covid-19 saltaram e as autoridades locais adotaram medidas restritivas a bares e restaurantes.
Desse modo, encerram os pregões orientais: Xangai Composto (China) +0,33% a 3.369,73 pontos, Shenzhen Composto (China) +0,18 % a 4.919,59 pontos, Kospi (Seul) +0,94% a 2.625,91 pontos e Nikkei (Japão) +0,91% a 26.537,31 pontos, Taiex (Taiwan) +0,78%, a 13.845,66 e Hang Seng (Hong Kong) +0,56% a 26.819,45 pontos.
Contudo, o feriado ianque de Ações de Graças afetou os demais pregões mundiais, pois houve a redução no fluxo e na liquidez das transações efetuadas.
Por isso, na zona do euro, as bolsas alternaram entre resultados estáveis ou em leve queda.
A ampliação do lockdown alemão, que agora irá até dezembro, também desestabiliza a retomada da economia e o índice de confiança dos consumidores minguou.
No Reino Unido persiste a queda de braço para saída do bloco europeu e, ainda, não há um progresso nas negociações sobre o Brexit.
Assim, as bolsas europeias terminaram o dia: FTSE 100 (Londres) -0,44% em 6.362,93 pontos, CAC 40 (Paris) -0,081% a 5.566,79 pontos, FTSE MIB (Itália) -0,46% a 22.201,44 pontos, DAX (Alemanha): -0,024% a 13.286,57 pontos, IBEX 35 (Madri) -0,74% a 8.104,60 pontos e PSI 20 (Lisboa) -0,46% a 4.607,25 pontos.
Já nos EUA, a explosão de novos casos de Covid-19 e o aumento das restrições comerciais elevam as dispensas e prejudica o mercado de trabalho. Nesse sentido, os pedidos de seguro-desemprego eclodiram.
Essa notícia afetou o dólar no mercado de futuros que operou em queda. Caso o quadro não seja revertido, a tendência é que a moeda norte-americana acumule perdas internacionalmente.
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Ibovespa
A operação do Ibovespa de hoje foi afetada pelo recesso de Wall Street. Dessa forma, o índice da Bolsa de Valores brasileira finaliza o pregão com leve valorização de 0,09% a 110.227 pontos.
Maiores altas:
• Suzano Papel (SUZB3) – 5,44%
• Usiminas (USIM5) – 4,42%
• CSN (CSNA3) – 4,40%
• Cogna (COGN3) – 4,10%
Maiores baixas:
• Notre Dame Part (GNDI3) – 2,83%
• Pão de Açúcar (PCAR3) – 2,30%
• Telefônica Brasil (VIVT4) – 2,26%
• Itaú Unibanco (ITUB4) – 2,08%
Dólar
A moeda americana ganha força +0,28% fechando cotada a R$ 5,34.
Cenário Doméstico
Por aqui, investidores permanecem atentos e irritados com o desenrolar fiscal-orçamentário e as declarações dadas pela equipe econômica do governo.
O desconforto está na ausência de atitudes e iniciativas em rumar às soluções que deem ânimo ao mercado, como, por exemplo, as reformas.
Nas palavras de Joaquim Kokudai, gestor da JPP Capital e Somma Investimentos. “Todos concordam com a agenda do Guedes, mas as coisas não estão andando na velocidade esperada. Não é só privatização, mas reformas também. O mercado já vinha criticando essa demora. Mas essa justificativa do timing político não agrada e gera mais incômodo. Tem alguns ajustes que, se o Executivo não encabeçar, não andam mesmo”, afirma o profissional.
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