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Ibovespa avança 1,33% e volta à casa dos 97 mil pontos

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Mercados acionários mundiais ressentem com a desaceleração de grande parte das economias, em especial, as europeias e norte-americana.

As inseguranças provocadas pelo crescimento do Covid-19 na Europa somado às possibilidades reais de novas medidas sanitárias restritivas põe em alerta máximo analistas, traders, governos e cidadãos.

Justamente porque, ninguém sabe ao certo como a proliferação do vírus se portará diante de um inverno rigoroso.

Nos EUA, a economia apresenta sinais consistentes de progresso. Nas palavras do vice-presidente do banco central americano: “a economia americana continua num profundo buraco de desemprego e demanda fraca”.

Portanto, por lá o mercado aguarda ansiosamente um novo pacote de estímulos financeiros para voltar a performar bem.

Na Ásia, a liquidação de acionários estadunidenses ocorridos ontem e o aumento das animosidades travadas entre as Coreias do Norte e do Sul contribuíram para os tropeços nos pregões.

Assim, encerraram o dia: Xangai Composto (China) -1,72% a 3.223,18 pontos, Shenzhen Composto (China) -2,46% a 2.148,08 pontos, Hang Seng (Hong Kong) -1,82% a 23.311,07 pontos e Kospi (Seul) -2,59 % a 2.272,70 pontos, Nikkei (Japão) -1,11% a 23.087,82 pontos e Taiex (Taiwan) -2,54%, a 12.264,38 pontos.

As maiores perdas acionárias registradas na Europa foram dos setores de petróleo e gás, varejistas e serviços financeiros. Exceto, na Itália cujas especulações de fusões bancárias resultaram em aumento de +1,3% destes papéis.

Negativas, as bolsas da zona do euro terminaram: FTSE 100 (Londres) -1,30%, em 5.822,78 pontos, CAC 40 (Paris) -0,83% a 4.762,62 pontos, FTSE MIB (Itália) -0,12% a 18.906,83 pontos, DAX (Alemanha): - 0,29% a 12.606,57 pontos, IBEX 35 (Madri) – 0,16% a 6.643,40 pontos e PSI 20 (Lisboa) -0,93 % a 4.049,52 pontos.

Os futuros da Dow Jones (às 17:45) marcavam 26.712 pontos com ganho de +0,12%. O S&P 500 atingiu valorização de +0,30% a 3.246,59 pontos.



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Cenário doméstico

Ibovespa acompanha o ritmo dos futuros americanos e fecha com viés positivo: +1,33% a 97.012.07 pontos.

Dentre as maiores altas do pregão tem-se: IRBR3.SA (+12,38%), B3SA3.SA (+5,51%), QUAL3.SA (+9,96%), PRIO3 (+4,73%) e CVCb3.SA (+4,65%)

Já as maiores baixas foram: CSNA3.SA (-1,80%), RENT3.SA (-1,66%), BEEF3.SA (-1,54%), SUZB3.SA (-1,35%) e USIM5.SA (-1,05%).

Por fim, conforme informado pelo Ministério da Economia, o déficit primário aumentou para R$ 861 bilhões, isso significa comprometer 85% do PIB. A inflação também elevou em setembro ficando em 0,45% (ante o previsto de 0,38%).

Dólar

A moeda americana, finalmente, desvaloriza -1,29%, fechando cotada a R$ 5,51.



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Método Investimentos

Luis Outi

https://investidorindependente.com/

Amante do mercado financeiro. Trabalho no mercado financeiro desde 2008, especializado no mercado de renda variável e de derivativos, também conhecido como opções.