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Ibovespa sobe 2,5% em dia de alta no exterior

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Aceno positivo de Trump às negociações de novos incentivos fiscais contribuiu para movimentar mercados acionários globais. Com isso, o apetite de risco é retomado pelos traders.

Ainda que a quantidade de pedidos de auxílio-desemprego tenha reduzido na semana passada, o mercado de trabalho estadunidense não está conseguindo reinserir os trabalhadores em novas ocupações tão facilmente.

Por isso, medidas como o fornecimento dos auxílios de U$ 1200,00 são um paliativo que “refrescam”. Contudo, o que investidores e especialistas anseiam é pela formalização do estímulo fiscal debatido pelos parlamentares ianques.

Também está no radar dos analistas a disputa presidencial e os debates entre os vices.

Acredita-se que sem essa injeção de ânimo financeiro não haverá progresso econômico. Todas as demais economias mundiais serão impactadas com a liberação de tal estímulo.

Conforme dito pelo diretor da Girard Investimentos: “o mercado realmente depende de estímulos (fiscais) e está tentando prever o que isso será”.

Majoritariamente os pregões asiáticos fecharam em alta: Kospi (Seul) +0,21% a 2.391 pontos, Nikkei (Japão) +0,96% a 23.647,07 pontos e Taiex (Taiwan) +1,10%, a 12.887 pontos. Exceto, Hang Seng (Hong Kong) -0,20% a 24.193 pontos. China não operou devido ao feriado.

Na zona do euro permanecem na mira os temas Covid-19 e Brexit. Mesmo assim, a sinalização de Trump surtiu efeito positivo nas bolsas europeias, que terminaram em alta: FTSE 100 (Londres) +0,53% a 5.978,03 pontos, CAC 40 (Paris) +0,61% a 4.911,94 pontos, FTSE MIB (Itália) +0,76% a 19.582,43 pontos, DAX (Alemanha): +0,88% a 13.042,21 pontos, IBEX 35 (Madri) +1,20% a 6.992,80 pontos e PSI 20 (Lisboa) +1,04% a 4.222,44 pontos.

Em Wall Street, o índice Dow Jones apresentou ganhos de 0,43% e o S&P 500 atingiu valorização de 0,80%.



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Por aqui, o Ibovespa surfa na otimista onda global e fecha com viés positivo: +2,5% a 97.916 pontos. Grandemente influenciado também por avanço de ações de bancos e da Petrobras.

Movimentação das ações

Dentre as maiores altas temos:

• IRB Brasil (IRBR3) – 20,18%

• Santander BR (SANB11) – 8,11%

• Itaú Unibanco (ITUB4) – 6,03%

• Bradesco (BBDC3) – 5,66%

Já as maiores baixas foram:

• Usiminas (USIM5) – 2,54%

• B2W Digital (BTOW3) – 1,61%

• Eletrobras (ELET3) – 1,43%

• Braskem (BRKM5) – 1,08%

Dólar

A moeda americana registra queda de -0,66% cotada a R$ 5,591.

Investimentos

Os fundos de investimento ganham força e registram captação líquida de R$ 189,3 bilhões no terceiro trimestre. Segundo informado pela Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais) isso se trata da maior captação para o intervalo.

É um enorme avanço, afinal mesmo em época de pandemia onde o conservadorismo da caderneta de poupança tende a prevalecer, o movimento que se observou foi oposto.

Esse resultado ocorreu devido à classe de renda fixa com captação líquida de R$ 21,3 bilhões no último mês e de R$ 18 bilhões neste ano.

Cenário Doméstico

A postergação segue definindo os projetos governamentais represados na Câmara e no Senado. Foi divulgado que a reforma tributária não será mais votada em 2020 e a Renda Cidadã só será apresentada após as eleições.

A falta de consenso técnico entre os políticos é um dos principais elementos que freia o avanço das pautas. Resta saber o quanto essa ampliação no prazo afetará o mercado acionário nacional. Por enquanto, as incertezas fiscais persistem.



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Luis Outi

https://investidorindependente.com/

Amante do mercado financeiro. Trabalho no mercado financeiro desde 2008, especializado no mercado de renda variável e de derivativos, também conhecido como opções.