Na semana passada, a aversão ao risco predominou nos mercados globais. O que se viu foram traders e analistas atentos aos novos impactos do Covid-19 e os esforços de governos e banco centrais no sentido de minimizar os efeitos negativos.
Novamente a boa notícia parte da China, cujo lucro das indústrias alcançou 19% em agosto. Ou seja, pelo quarto mês consecutivo os indicadores chineses continuam impressionando ao mundo pelos grandes avanços obtidos.
Aliado a isso, o banco central chinês já sinalizou que injetará US$ 3 milhões na economia. Com isso, todos os mercados ficaram agitados, inclusive o norte-americano que, em sentido oposto, amargou 4 semanas seguidas de perdas.
Na Ásia, os papéis que mais valorizaram foram os relativos ao comércio e produção de eletrônicos. O novo governo japonês também está no radar de investidores, principalmente, no que concerne às medidas regulatórias econômicas.
Assim, terminaram as bolsas orientais: Xangai Composto (China) -0,06% a 3.217,53 pontos, Shenzhen Composto (China) -0,76% a 2.225,89 pontos, Hang Seng (Hong Kong) +1,04% a 23.476,05 pontos e Kospi (Seul) +1,29% a 2.308,08 pontos, Nikkei (Japão) +1,32% a 23.511,62 pontos e Taiex (Taiwan) +1,88%, a 12.462,76 pontos.
Na zona do euro, os mercados acionários tiveram um bom dia encerando no azul. Isso acontece porque os investidores decidiram aproveitar os preços mais baixos das ações. Aquecendo, portanto, as transações nos pregões.
Enquanto os traders aproveitam as oportunidades, na outra extremidade, os governos locais (Franca, Espanha e Reino Unido) buscam soluções para tentar equilibrar a balança no desafio Covid-19 X estímulo às economias.
As ações do HSBC respiraram aliviadas e retomaram os ganhos, justamente porque a chinesa Ping An Insurance aumentou sua participação.
Importante relembrar que os papéis desse banco derrocaram após ser publicada matéria jornalística mencionando que o HSBC havia sido usado para prática de lavagem de dinheiro.
Positivas, as bolsas europeias terminaram: FTSE 100 (Londres) +1,46%, em 5.927,93 pontos, CAC 40 (Paris) +2,40% a 4.843,27 pontos, FTSE MIB (Itália) + 2,47% a 19.160,10 pontos, DAX (Alemanha): +3,22% a 12.870,87 pontos, IBEX 35 (Madri) +2,46% a 6.791,50 pontos e PSI 20 (Lisboa) +2,33% a 4.088,54 pontos.
Os futuros da Dow Jones marcaram 27.507 pontos com ganho de +1,72 %. O S&P 500 atingiu valorização de +1,61% a 3.351,60 pontos.
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Por aqui, o Ibovespa patina e encerra negativo: -2,41% a 94.666 pontos.
Dentre as maiores altas temos: EMBR3.SA (+3,92%), SANB11.SA (+2,10%), IRBR3.SA (+0,84%) e BBAS3.SA (+0,69%)
Já as maiores baixas foram: BEEF3.SA (-5,44%), YDUQ3.SA (-5,35%), GNDI3.SA (-5,20%), UGPA3.SA (-5%) e MRVE3.SA (-4,85%).
Dólar
A moeda americana dispara e fica no azul cotada a +1,46% a R$ 5,64.
Cenário doméstico
Traders reagem negativamente ao risco fiscal brasileiro e a possibilidade de inclusão de novo tributo semelhante a CPMF. Outro fator desfavorável é a elevação dos juros em longo prazo.
O dia de hoje também foi marcado por mal-estar após governo divulgar a proposta do programa renda Cidadã, o substituto do Bolsa Família. Apesar de representantes do governo afirmarem que o programa mantém o teto de gastos, deputados se manifestaram contrários ao projeto por proposta conter o uso de recursos do Fundeb, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica.
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