Reativação dos mercados externos reflete na alta do Ibovespa nesta segunda (6)

Performance positiva de economias mundiais, em especial a dos EUA e da China, motivou os pregões e trouxe ânimo para investidores.

O otimismo do lado norte-americano é fruto dos surpreendentes indicadores econômicos exibidos que, adverso do estimado pelos especialistas (50,1 pontos), não só recuperou o índice de gerentes de compras do setor de serviços; como encerrou o mês de junho bem acima do previsto – alta de 57,1 pontos.

Por lá, outra boa notícia é que o desemprego também reduziu em junho, saindo dos 13,3% em maio para 11,1%.

Os futuros ianques da Dow Jones (às 16h) registravam 26.059 pontos com elevação de 1,16%. O S&P 500 atingiu valorização de 1,24% a 3.170,62 pontos.

Já no oriente, a China busca retomada industrial. Hoje, o Xangai Composto obteve o seu maior ganho diário desde 2015; valorizando 5,71% a 3.332,88 pontos.

Embora os riscos e desgastes provocados pela pandemia ainda resulte em uma ferida aberta em todas as nações, esses sinais indicam que a reativação das maiores economias globais pode ser mais ágil do que o programado pelos especialistas.

Ainda em terras chinesas, a expectativa é que a bolsa entre em um ciclo de "bull market". Isto é, um período de altas sucessivas.

Naturalmente, a somatória dessas boas novas, acrescida com a notícia de que estamos bem próximos do desenvolvimento de uma vacina eficiente contra o Covid-19, eleva a confiança dos traders que se tornam mais predispostos em movimentar os pregões.

Como não poderia ser diferente, as bolsas asiáticas terminaram a sessão em alta de: Nikkei (JP) + 1,83% a 22.714,44 pontos, Hang Seng (Hong Kong) + 3,81% a 26.339,16 pontos e KOSPI (Seul) + 1,65% a 2.187,93 pontos.

A Europa seguiu o ritmo de ganhos consistentes, fechando o dia em: DAX (GER) + 1,64%, a 12.733,45 pontos., CAC-40 (FR) + 1,49% a 5.081,51 pontos., FTSE 100 (GR) + 2,09% a 6.285,94 pontos, Ibex-35 (ES) + 2,06% a 7.556,20 pontos e Ftse -Mib (IT) +1,75% a 6285.94 pontos.

Acompanhando os humores dos mercados no exterior, o pregão brasileiro registrou avanço de + 2,31% a 98.996,11 pontos.

Destaque para as ações: LAME4 (+6,81%), BBDC3, (+6,69), BBDC4 (+6,09%) e CVCB3 (+ 6,04%).

Já dentre as maiores baixas temos: SULA11 (-1,92%), IRBR3 (-1,86%), EGIE3 (-1,51%) e NTCO3 (-1,10%).

Dólar

Apesar da moeda americana ter iniciado em queda, o que se viu durante o pregão foi a retomada de sua força, finalizando cotado a R$ 5,35 (+0,62%).

De acordo com analistas, a instabilidade se deve às incertezas que ainda rondam a economia brasileira. Isto coloca os investidores na defensiva e, como consequência, a atratividade do real decai face ao dólar.