Educação Financeira

Tesouro Direto: O guia completo para quem quer investir com pouco dinheiro

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Tesouro Direto.

Esse nome pode parecer familiar para quem começa a pesquisar sobre investimentos.

Se você tem um perfil conservador, ainda tem dinheiro na caderneta de poupança ou em outros investimentos de renda fixa que oferecem baixo risco, é bem provável que esse tipo de investimento o atraia.

Um dos motivos é porque se você tem dinheiro na poupança ainda – não se ofenda, por favor – você está perdendo dinheiro.

Nesse artigo você aprenderá como investir em títulos públicos através do Tesouro Direto – um investimento conhecido por ser acessível, seguro e que pode lhe trazer certa rentabilidade.

O seu gerente do banco não quer que você conheça esse investimento porque são os mesmos títulos que os bancos compram quando você investe lá em renda fixa.

E sabe aquela previdência privada que já te ofereceram? É da mesma fonte.

Eles não querem que você conheça esses investimentos. Eles querem que você continue alienado no que eles oferecem.

Nesse artigo você irá entender porque o Tesouro Direto é acessível.

Uma dica: tudo se faz online e ao invés de comprar aquela pizza, você poderá investir com a mesma quantia.

Entenderá como ele é seguro e se vale a pena investir nesses títulos públicos.

Outra dica: Você está emprestando dinheiro para o Tesouro Nacional, a fonte do dinheiro. É 100% garantido que ele lhe pagará, nem que ele tenha que imprimir dinheiro para te pagar.

O melhor de tudo é que você aprenderá isso de graça e não precisará mais pagar taxas absurdas aos bancos e nem comprar cursos de investimentos.

Se você quer parar de depender dos outros e ser um investidor independente, olhe só o que você aprenderá a seguir:

  • O que são títulos públicos?
  • Por que títulos públicos existem?
  • Títulos públicos são confiáveis?
  • O que é o Tesouro Direto?
  • Como funciona o Tesouro Direto?
  • Exemplo de oscilação
  • Exemplo de venda antecipada
  • O que é preciso para investir no Tesouro Direto
  • O que os bancos não contam para você
  • Corretoras de valores mobiliários: o lugar para se investir
  • Como investir no Tesouro Direto?
  • Agente Integrado
  • Compra e venda de títulos públicos
  • Qual é o valor mínimo para investir no Tesouro Direto?
  • Exemplo nº1
  • Exemplo nº2
  • Sou obrigado a investir todo o mês?
  • Existe algum limite de compra e venda?
  • Existe algum prazo para receber?
  • Os títulos disponíveis no Tesouro Direto
  • Os indexadores do Tesouro Direto
  • A taxa SELIC
  • O IPCA
  • Os tipos de Tesouro Direto
  • Tesouro SELIC
  • Tesouro Prefixado
  • Tesouro Prefixado com juros semestrais
  • Tesouro IPCA+
  • Tesouro IPCA com juros semestrais
  • Taxas e Impostos no Tesouro Direto
  • Impostos
  • Introdução às taxas
  • A diferença entre taxas no mundo dos investimentos
  • Taxas cobradas
  • Vantagens de investir no Tesouro Direto
  • Rentabilidade do Tesouro Direto
  • Vale a pena investir no Tesouro Direto?

O que são títulos públicos?

Antes de começarmos a falar sobre o que é Tesouro Direto, você precisa entender um pouco mais sobre títulos públicos.

Títulos públicos são ativos de renda fixa, ou seja, você pode ter uma previsão da rentabilidade antes mesmo de investir.

Sendo assim, ele pode ser considerado um investimento mais conservador, porque ao contrário dos ativos de renda variável – como ações e fundos, em que o retorno não pode ser estimado – existe menos volatilidade, ou seja, menos risco.

Por que existem títulos públicos?

Os títulos públicos existem como um dos meios do Governo Federal captar recursos. Estes recursos servem para o financiamento de algumas atividades, como:

  • Dívida pública;
  • Educação;
  • Saúde;
  • Infraestrutura e
  • Etc.

Da mesma forma que os bancos possuem os CDBs, LCI e LCA e as empresas possuem as debêntures para captar recursos, o governo faz isso por meio dos títulos públicos.

Sendo assim, quando você investe em títulos públicos, você está na verdade emprestando dinheiro para o governo, para que ele realize o financiamento das suas atividades e depois de um período, você recebe de volta o dinheiro investido com os juros combinados.

Existe riscos? É confiável investir em títulos públicos?

Muitas pessoas fazem essas perguntas quando descobrem o que são títulos públicos. Afinal, com tantas notícias ruins sobre políticos e governos em geral, é natural ficar com a pulga atrás da orelha.

Porém, não devemos confundir as pessoas com o sistema.

O Tesouro Nacional, como “caixa do Governo”, sempre será o sistema econômico mais sólido e seguro do país.

Títulos públicos possuem 100% de garantia pelo Tesouro Nacional. Eles irão honrar o compromisso feito com você nem que tenha que imprimir dinheiro para isso.

E se tudo der errado, o país quebrar e o Tesouro falir (não dando para cumprir com seus compromissos e honrar a dívida pública), você pode ter certeza que não é só você que estará com problemas, mas toda a população e as instituições também estarão.

E também não há riscos de liquidez: você pode vender seus títulos quando quiser, visto que há garantia de eles serão comprados.

Entendendo o conceito geral do que são títulos públicos, agora podemos ver o que é o Tesouro Direto.

O que é o Tesouro Direto?

No dia 7 de janeiro de 2002, o Tesouro Nacional do Brasil implementou um programa em parceria com a B3 (antiga BM&FBovespa) e a Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC), para que ficasse mais fácil e acessível a compra dos títulos públicos para pessoas como você e eu.

Assim, mais pessoas poderiam investir usando menos capital e o governo poderia captar mais recursos.

Nasceu o que chamamos de Tesouro Direto.

No Tesouro Direto, você pode gerenciar seus investimentos por conta própria ou com a ajuda de um assessor de investimentos.

Você pode escolher os tipos de títulos e os prazos que desejar.

Você também pode fazer aplicações regulares e até mesmo agendar essas aplicações. Tudo de forma online e simples.

Tudo que você precisa para investir é ter CPF e uma conta em uma corretora de valores. Explicaremos mais à frente porque investir em uma corretora e não no banco, mas antes, vamos entender um pouco mais de como funciona os títulos públicos e o Tesouro Direto?

Como funcionam os títulos públicos e o Tesouro Direto

No Tesouro Direto, existem vários tipos de títulos públicos. Eles têm diversas classificações, mas aqui podemos resumir em duas:

  • Títulos públicos prefixados – Você saberá no momento da aplicação quanto vai ganhar no vencimento e quanto será a rentabilidade do Tesouro Direto.
  • Títulos públicos pós-fixados – Nestes você não saberá o quanto vai ganhar, porque ele é corrigido por um indexador externo e você só saberá no dia em que fizer o resgate. Estes indexadores podem ser, por exemplo, o IPCA (que é um índice de inflação) e a Selic (taxa de juros básica da economia).

Estes títulos podem ser de curto, médio e longo prazo e alguns podem ou não, pagar juros semestrais, ou seja, o rendimento é recebido ao longo do período e não no final da aplicação.

Se você manter até a data de vencimento, não existe risco algum e tudo será como combinado.

Agora, caso você venda antes no mercado secundário, existe a possibilidade de você ganhar ou perder mais dinheiro.

Isso acontece porque entre a data de compra e a data de vencimento, pode existir uma mudança nos preços por causa do mercado e das suas expectativas.

Se o indexador oscilar o preço para cima, o investidor pode vender o título e obter lucros.

Caso o mesmo indexador faça o preço oscilar para baixo, o título pode ser mantido até o vencimento ou quando a oscilação for favorável para venda.

Se você optar por fazer o que chamamos de venda antecipada, o Tesouro Nacional irá comprar o título com base no valor de mercado. Por isso, o valor pode ser diferente do início da aplicação.

Exemplo de oscilação

Imagine por exemplo, que você tenha um Tesouro Prefixado (LTN) em 8% com vencimento em 2028.

A taxa de juros hoje está em 6,5%. Então está legal, está melhor que a taxa de juros.

Se esse DI de 6,5% – que é uma taxa variável – oscilar para baixo (por exemplo, 6%), esses títulos prefixados ficarão mais caros no mercado secundário (o que é melhor para vender), porque aumenta o interesse.

O contrário também pode acontecer.

Imagine que você está com esse mesmo título prefixado em 8% com vencimento em 2028 e a taxa de juros está em 6,5%. Daí houve uma reunião no COPOM e eles optaram por aumentar de 6,5% para 7%. Investidores já ficarão atentos.

Caso essa taxa suba um pouco mais, chegando a 8,5%, esse título prefixado em 8% não será de interesse dos investidores, visto que teremos títulos pós-fixados a 8,5% (indexados pela taxa de juros, ou SELIC).

Exemplo de venda antecipada

Imagine que você tenha comprado um Tesouro Prefixado (LTN) no dia 1º de agosto de 2011.

O preço deste título era de R$793,97 a uma taxa de 10% a.a.

Se o investidor não realizar a venda antecipada e seguir até o vencimento o valor do título será de acordo com a linha azul, conforme a imagem abaixo.

Assim, em agosto de 2012, o valor seria de R$873,37 e em agosto de 2013 seria R$960,70. Crescendo 10% ao ano.

Porém, note a linha verde. Ela é o preço do valor do título a mercado. Entre dezembro de 2011 e dezembro de 2012, note que ela estava abaixo do preço do título na curva, ou seja, não valeria a pena o investidor realizar a venda, pois estaria perdendo dinheiro.

Porém, a partir de janeiro de 2013 podemos observar que a linha do Preço Mercado está acima da curva.

Se por acaso você vendesse seu título de forma antecipada no dia 03 de maio de 2013, o preço do título seria de R$955,17.

Você estaria obtendo uma rentabilidade bruta de 11,17% a.a., que seria maior do que a contratada inicialmente, que era de 10%a.a.

Além dos indexadores, o prazo também pode afetar o preço dos títulos, porque quanto maior o vencimento, mais o preço pode variar quando houver alteração nas taxas de juros.

Assim, títulos públicos com vencimentos menores são menos voláteis.

No entanto, títulos mais curtos sofrem mais risco de reinvestimento.

Como assim?

Bem, imagine que você tenha à sua disposição, dois títulos de Tesouro Direto. Um tem vencimento para daqui 6 anos. Já o outro, é mais curto e tem vencimento de 2 anos.

Embora o título mais curto possa obter menos volatilidade no tempo, quando ele vencer, você talvez não consiga reinvestir nele com as mesmas taxas no início da aplicação anterior.

Agora que você entendeu como é o funcionamento dos títulos públicos e do Tesouro Direto, você irá aprender como investir em Tesouro Direto.

O que preciso ter para investir no Tesouro Direto

Como já dito anteriormente, se você deseja começar a investir no Tesouro Direto, você precisa de três coisas:

  • CPF (Cadastro de Pessoa Física);
  • O valor de 1% do título ou mais, respeitando o mínimo de R$30,00 e
  • Ter uma conta corrente em uma instituição financeira.

Uma instituição financeira pode ser um banco ou uma corretora de investimentos.

Mas recomendo fortemente que seja em uma corretora.

Se você está se perguntando o porquê, vou te explicar o que os bancos não te contam sobre investimentos, embora já tenha dado uma introdução no começo do artigo.

O que os bancos não contam para você

Acredito que você concorde comigo sobre o fato de quase todos os brasileiros terem pelo menos uma conta corrente em algum banco.

Afinal, por meio dele que as pessoas recebem seus salários, pagam contas e... se você pensou em investir, não.

A poupança, que muitos consideram um investimento, na verdade é só uma alternativa para você não guardar o dinheiro debaixo do colchão.

O banco te dá uma média de 6% ao ano, enquanto ele faz dinheiro com o seu dinheiro.

Se você tem mais dinheiro ou tem mais relacionamento com o gerente do banco (sim, ele trabalha para o banco), provavelmente ele já ofereceu para você um fundo de renda fixa.

Ele mostra para você que ele é melhor que a poupança e que os ganhos estão acima da inflação. Legal né?

Pois bem, esses fundos de renda fixa que eles oferecem são títulos públicos do Tesouro Direto. Sim, esses mesmos que você começou a aprender aqui.

Em geral, eles podem cobrar de você até 2% de taxa de administração sobre o montante que você tem investido porque ele é um intermediador entre você e o Tesouro Nacional.

E olha que interessante, você é cobrado por algo que pode investir de graça se investir no lugar certo.

E alguém já te ofereceu um plano de previdência privada? Caso você não saiba, muitos administradores cobram até 4% de carregamento e outras de administração para investir em títulos de Tesouro Direto.

Cobrar tudo isso atrapalha os rendimentos do investimento.

No geral, o gerente do banco, que até pode ser legal com você e ser de fato uma boa pessoa, nunca vai oferecer para você diretamente o Tesouro Direto porque como o banco ganharia dinheiro de você sem cobrar taxas?

Entenda que o negócio do banco é emprestar dinheiro e ganhar dinheiro emprestando dinheiro em quem investe nele. Ele paga pouco para quem investe e ganha muito de quem empresta.

Não vale a pena você pagar tão caro por algo que você pode aprender sozinho e de uma forma simples e fácil.

O meu papel aqui é mostrar para você o caminho, para que você possa ser um investidor independente.

Sendo assim, se não é confiável investir nos bancos, onde eu vou investir?

Corretoras de valores mobiliários: o lugar para se investir

Muitas pessoas desconhecem o papel das corretoras de investimentos.

Outros têm medo de abrir uma conta em uma instituição que elas não conhecem ou que não é tão tradicional assim.

Mas existem alguns motivos para você começar a considerar esse assunto.

O primeiro deles é que as corretoras não têm a mesma função do banco de emprestar dinheiro. Elas trabalham com investimentos e sendo assim, elas podem oferecer para você uma maior quantidade de investimentos.

O segundo motivo é que como elas não são ligadas aos bancos, suas taxas são menores e em alguns casos, para alguns investimentos, nem existem taxas. Um exemplo é a XP Investimentos.

Mas se elas não cobram essa taxa, como ganham dinheiro?

Bem, um dos motivos é que o cliente começa investindo com Tesouro Direto e conforme o tempo vai passando, ele pode investir em renda variável, como ações, fundos e derivativos.

Assim, as corretoras ganham as taxas de corretagem, que são cobradas por essas operações.

A terceira razão é que existe um baixo risco de se investir em corretoras, porque mesmo que se por alguma catástrofe a corretora quebrar, seu dinheiro investido em títulos públicos no Tesouro Direto está garantido.

Vamos falar mais a frente sobre isso, mas uma das taxas cobradas é da própria B3, que era a antiga BM&FBovespa – a nossa bolsa de valores.

Essa taxa existe porque seus títulos públicos não são custodiados (ou mantidos) na corretora e sim na bolsa de valores, através da Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC).

A corretora serve para oficializar a compra e venda de títulos públicos e se ela vir a falência, basta transferir a custódia (ou intermediação) para outra corretora.

Ou seja, você está garantido e não tem risco algum.

O que recomendo é que você escolha uma corretora que não cobre ou, se ela cobrar, que seja uma taxa bem baixa – de até 0,1% ao ano. No tópico sobre taxas, explicarei melhor a importância desses pequenos valores.

Mas leve em consideração também outros pontos, como:

  • O tamanho ou porte da corretora;
  • Se ela é fácil de usar;
  • Sua reputação no mercado;
  • Seu atendimento.

Como investir no Tesouro Direto

Com uma conta aberta em uma corretora de investimentos, você já está pronto para começar.

A primeira coisa que você precisará ter é o cadastro no Tesouro Direto. Esse cadastro é bem simples na maioria das corretoras e pode ser feito pela internet.

Depois de cadastrado, você receberá por e-mail, sua senha de acesso ao sistema do Tesouro Direto. Ali você pode realizar operações de compra e venda, consultar extratos, saldos, entre outras coisas.

Existem três formas de investir no Tesouro Direto:

  1. A instituição financeira (banco ou corretora) realiza para você por meio de uma autorização.
  2. Investir diretamente pelo site do Tesouro Direto. O login será seu CPF e a senha será a que você recebeu pelo e-mail.
  3. Dentro do sistema da corretora, caso ela seja um agente integrado ao Tesouro Direto.

As duas últimas são as mais recomendadas. A terceira pode ser a a mais fácil para você.

Agente Integrado

Caso a corretora em que você tem cadastro seja um agente integrado, você pode fazer seus investimentos diretamente do site, sistema ou aplicativo da corretora. Você ainda poderá usar o site do Tesouro Direto para realizar algumas consultas complementares.

No link abaixo você poderá ver se a corretora é um agente integrado e quais as taxas cobradas por elas.

Caso ela não esteja listada no link acima, você terá que investir diretamente no site do Tesouro Direto, o que para muitos, pode ser algo um pouco confuso.

Mais um ponto para se observar ao escolher uma corretora.

Compra e venda de títulos públicos

Para comprar e vender títulos públicos no Tesouro Direto, você pode escolher entre duas opções:

  • Investimento Tradicional – onde você pode adquirir a qualquer momento ou;
  • Investimento Programado – onde você pode agendar com antecedência e também a regularidade das suas aplicações.

No investimento programado você pode agendar a compra de um ou vários títulos públicos durante o período que escolher. Ela será sempre realizada com base no valor financeiro.

Vale lembrar que em até um dia antes da data agendada, todos os agendamentos podem ser cancelados, alterados ou consultados e se algum título não ser ofertado, você será informado por e-mail sobre isso.

Uma coisa que é importante você saber é de sempre ter recursos ao realizar uma compra de um título público.

Se não houver dinheiro na hora da transação você será advertido e se persistir, poderá ser retirado do programa.

Qual é o valor mínimo para investir no Tesouro Direto?

Para investir no Tesouro Direto você não precisa de muito dinheiro para começar.

A regra básica é que o mínimo que você pode investir é comprando 1% do valor do título, desde que respeite o mínimo de R$30,00.

Caso o valor de 1% do título seja menor que R$30,00, você deverá comprar 2% ou mais, sempre respeitando o mínimo de R$30,00.

Sendo assim, a partir de R$30,00 você já pode investir em aplicações de curto, médio e longo prazo.

Essas regras valem tanto para os investimentos tradicionais, quanto para os investimentos programados.

Abaixo teremos dois exemplos reais de como funciona na prática.

Exemplo nº1

O Tesouro IPCA+ com juros semestrais e com vencimento em 2026 está custando R$3.600,16 no dia de hoje. Você poderá investir com o valor de 1% do título, que custará R$36,00.

Exemplo nº2

Você decide investir no Tesouro IPCA+ com vencimento em 2035, que custa R$1.585,10 na data de hoje.

Nesse caso, 1% do título irá valer R$15,85.

Por isso, você deverá obter 2% do valor de título, que valerá R$31,70.

O valor investidor deve sempre respeitar o mínimo de R$30,00.

Sou obrigado a investir todo o mês no Tesouro Direto?

Você não é obrigado a investir todos os meses como acontece na previdência privada.

Você pode investir quando tiver capital, embora que seja bom você investir todo mês para se criar o hábito.

Existe algum limite de compra e venda?

Existe um limite financeiro para compras mensais de títulos públicos no Tesouro Direto, que são aplicadas para os investimentos tradicionais e programados.

O limite é de R$1.000.000,00.

Se você não passar do limite, fique tranquilo para investir.

No caso das vendas dos títulos, não há limites aplicáveis.

Existe algum prazo para receber?

Se algum título que você possua vencer ou pagar o cupom de juros semestral, o seu dinheiro estará disponível na sua corretora de investimentos a partir das 13h do mesmo dia do pagamento.

Se você realizar uma venda antecipada, o dinheiro estará disponível a partir das 13h do dia seguinte.

Os títulos disponíveis no Tesouro Direto

Como já visto, os títulos podem ser, em questão de tempo, de:

  • Curto
  • Médio
  • Longo Prazo

Também vimos que eles podem ser organizados, em questão de rentabilidade, como:

  • Títulos Prefixados – onde você saberá no momento da aplicação quanto vai ganhar no vencimento e quanto será a rentabilidade.
  • Títulos Pós-fixados – onde você não saberá o quanto vai ganhar, porque ele é corrigido por um indexador externo e você só saberá no dia em que fizer o resgate.

E também, em questão de pagamentos, podem ser divididos por realizar:

  • Pagamentos de juros semestrais
  • Pagamento dos juros no vencimento

Assim, as combinações dessas características criam uma variedade de títulos públicos no Tesouro Direto.

  • Tesouro prefixado (LTN)
  • Tesouro prefixado com juros semestrais (NTNF)
  • Tesouro IPCA (NTN-B Principal)
  • Tesouro IPCA com juros semestrais (NTN-B)
  • Tesouro Selic (LFT)

Vamos abordar cada um deles, mas antes, precisamos entender o que é um indexador, afinal, entender os indexadores nos ajuda a entender como eles afetam os títulos pós-fixados.

Os indexadores do Tesouro Direto

Indexador – caso a palavra seja nova para você – é um índice usado para corrigir os valores de algum ativo financeiro.

Atualmente, existem dois índices que corrigem os valores dos títulos públicos do Tesouro Direto.

Eles são a SELIC e o IPCA.

A taxa SELIC

A Taxa SELIC (Taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é a taxa básica de juros da economia no Brasil.

Ela influencia todas as taxas de juros e serve de referência para elas.

A cada 45 dias, há uma reunião onde o Comitê de Política Monetária, conhecido como COPOM, estipula qual vai ser a meta estipulada para os juros básicos.

Assim é definida a Taxa Selic meta.

Mas como a SELIC afeta o Tesouro Direto?

De forma direta, ela afeta o Tesouro SELIC, que veremos mais a frente, pois como o nome diz, este título segue diretamente a SELIC, rendendo a mesma porcentagem desta taxa.

Assim, se a taxa SELIC estiver em queda, o Tesouro SELIC vai seguir o mesmo caminho e o inverso também acontece.

Porém, os outros títulos públicos também são afetados. Se esta taxa cai, os outros títulos (prefixados e prefixados + IPCA) tendem a ter um preço maior e se esta taxa sobe em determinado momento, estes títulos perdem valor.

Ficar de olho nesses momentos ajuda o investidor a vender antecipadamente e obter lucros.

O IPCA

O IPCA é o Índice de Preços para o Consumidor Amplo.  

Basicamente, ele é o índice oficial do país que mede a inflação (aumento dos preços de bens e serviços) e a deflação (diminuição dos preços).

Ele é medido mensalmente pelo IBGE e estima o custo dos padrões e hábitos de consumo dos brasileiros com renda de 1 a 40 salários mínimos em diversas áreas como alimentação, vestuário, transporte, saúde, entre outros.

Agora que entendemos um pouco sobre os principais indexadores, vamos começar a entender cada título existente.

Os tipos de Tesouro Direto

Tesouro SELIC

Como já introduzido, o Tesouro SELIC – antes chamado de LFT ou Letra Financeira do Tesouro – é um título pós-fixado e seus rendimentos seguem a taxa SELIC.

Ele é indicado para quem deseja uma rentabilidade indexada à esta taxa.

O preço de compra equivale a R$1.000,00 atualizado desde a data-base pela Selic, que é 01/07/2000.

Um exemplo: A variação da Selic entre 01/07/2000 a 15/03/2015 foi de aproximadamente 570%. Logo, o preço do título estava próximo a R$6.700,00 no dia 15 de março.

O preço fica exatamente o mesmo, pois não há pagamentos de cupons ou prêmios.

Sua rentabilidade geralmente é a mais baixa que os demais títulos e seu sistema de pagamento é simples, o investidor faz a aplicação e recebe na data de vencimento o valor investido com a rentabilidade.

Um ponto em destaque é que ela é a única que não tem risco de perda em uma venda antecipada, por causa da baixa volatilidade.

Porém, não há como especular, pois o preço sempre sobe. Se a taxa aumentar, o preço subirá mais rápido. Se a taxa estiver baixa, o preço irá subir de uma forma mais devagar.

Saiba mais sobre o Tesouro SELIC neste vídeo feito pelo canal do Tesouro Direto:

https://www.youtube.com/watch?v=T6BRX2eq4uY

Tesouro Prefixado

Diferente do Tesouro SELIC, o Tesouro Prefixado – antes chamado de LTN ou Letra do Tesouro Nacional – é um título que você já possui a rentabilidade definida no momento da compra.

Ele também tem um sistema de pagamento simples, porém nesse caso, o investidor já sabe quanto irá receber porque cada título, não importa o preço pelo qual foi comprado, sempre valerá R$1.000,00.

Ele sempre custará menos de R$1.000,00 no momento da compra.

Então, caso compre um Tesouro Prefixado com vencimento em janeiro de 2025, cujo preço está em 619,11, saiba que no seu vencimento, ele valerá R$1.000,00.

O que influencia, durante o prazo do investimento, na variação do preço do Tesouro Prefixado é a taxa Selic, que quando sobe faz com que o preço do título caia e sua taxa de compra suba.

O contrário também acontece. Se a Selic cair, o preço do título sobe e a taxa de compra cai.

E quanto maior for o prazo do vencimento, maior será o aumento do preço.

Portanto, este investimento é indicado para aqueles que acreditam que a taxa prefixada vai ser maior que a SELIC durante o prazo do título.

Tesouro Prefixado com juros semestrais

O Tesouro Prefixado com Juros Semestrais – antes chamado de NTN-F ou Notas do Tesouro Nacional Série F – é um título semelhante ao Tesouro Prefixado.

O investidor sabe exatamente quanto ele terá de retorno se carregar o título até a data de vencimento, visto que este também terá o valor bruto de R$1.000,00.

No entanto, o investidor recebe o que chamamos de cupons semestrais de juros e isso pode possibilitar mais oportunidades de reinvestimentos e aumento de liquidez.

É pago anualmente 10% do valor em cupons e isso deixa a taxa de desconto menor.

Da mesma forma que o Título Prefixado, ele é indicado para os que acreditam que a taxa prefixada será maior que a da taxa básica de juros da economia.

Sendo assim, a parte prefixada do título é afetada com quando a taxa Selic cai ou sobe, fazendo com que o preço suba ou cai, respectivamente.

Como reforço, deixamos mais um vídeo do Tesouro Direto sobre Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais.

https://www.youtube.com/watch?v=VY_CqdgQyuc

Tesouro IPCA+

O Tesouro IPCA+ – antes chamado de NTN-B Principal ou Notas do Tesouro Nacional Série B Principal – é um título pós-fixado.

A parte prefixada que paga os juros no momento da compra também é afetada pela Selic, como no título prefixado e IPCA+ com juros semestrais.

Além da rentabilidade acertada na compra do título, ela também é indexada ao principal índice da inflação, o IPCA.

• Consulte a série história do IPCA e o atual aqui.

Isso permite que o investidor fique tranquilo, pois seu seu dinheiro terá certo poder de compra e sempre terá ganhos acima da inflação, ou seja, mesmo que ela esteja alta, você não será afetado por ela em seus investimentos.

Esse é o único título público que garante um rendimento real, ou seja, rentabilidade acima da inflação.

Em um exemplo simples, se você tem dinheiro na poupança, que rende para você de 6% a 7,5% ao ano, mas a inflação fechar a 10%, você não terá um rendimento real, pois houve desvalorização de -4% a -2,5% neste ano.

No caso do Tesouro IPCA+, independente do valor da inflação, você receberá ele mais o juros anual, o que lhe garante o rendimento real.

O preço de compra equivale a R$1.000,00, atualizado desde a data-base pelo IPCA, que é 15/07/2000.

Um exemplo: a variação do IPCA entre 15/07/2000 a 15/03/2015 foi de 157,67%. Assim, o preço do título seria R$2.576,67 na data do dia 15/03/2015.

É um investimento indicado para aqueles que desejam realizar uma espécie de poupança de médio e longo prazo, realizar compra de algum imóvel ou até mesmo a aposentadoria.

Isso significa que com esse título, você não precisa realizar a conhecida previdência privada nos bancos para se aposentar. Faça você mesmo sem pagar altas taxas!

Mas fique esperto: Estes títulos podem ser ruins para investir quando as taxas de juros estiverem altas e não são títulos para se vender no curto prazo. Por isso, programe-se bem.

Tesouro IPCA com juros semestrais

O Tesouro IPCA com juros semestrais – antes conhecido como NTN-B ou Notas do Tesouro Nacional Série B – também é um título pós-fixado, indexado ao IPCA, mas com pagamentos de cupons de juros semestrais.

Assim como o Tesouro IPCA+, ele vai render no total, em seu vencimento, o valor equivalente à inflação do período todo mais o valor anual de juros  acertado na data de compra do título.

E assim como o Tesouro IPCA+, o preço de compra equivale a R$1.000,00, atualizado desde a data-base pelo IPCA, que é 15/07/2000.

Como nos casos dos títulos com pagamentos semestrais, ele aumenta sua liquidez de investimento e como é indicado para quem deseja realizar uma aposentadoria, pode ser interessante pelo fato de realizar pagamentos semestrais.

Taxas e Impostos no Tesouro Direto

Existem custos para investir no Tesouro Direto? Sim, o que incluem os impostos sobre os rendimentos e às taxas cobradas pela sua corretora e pela B3, pelos serviços que eles prestaram a você.

Se a corretora não cobrar nada de você, é um custo a menos!

Impostos

Os impostos que serão cobrados de você serão os mesmos que existem sobre as operações de renda fixa, em fundos de investimentos e no CDB.

Se você investir em algum título por menos de 30 dias, você terá que pagar um taxa de IOF - Imposto sobre Operações Financeiras - sobre o rendimento.

Ele é proporcional ao número de dias. Na tabela abaixo você pode entender claramente como funciona.

Um exemplo: Você investiu por 21 dias e sua rentabilidade, depois de todas as taxas, foi de R$100,00.

O IOF para 21 dias é de 30%, logo, o seu ganho líquido será de R$70,00.

Observação: No caso dos cupons de juros semestrais, não há incidência de IOF.

Também é cobrado Imposto de Renda - IR - dependendo da duração do investimento a partir da data da compra.

Você pode observar na tabela abaixo a proporção de imposto em relação a quantidade de dias.

% Imposto de RendaDias
22,50%até 180
20%de 181 até 360
17,50%361 até 720
15%acima de 720

Esse imposto incide sobre os pagamentos de cupons semestrais, no vencimento dos títulos e na venda antecipada.

Mas, diferente dos fundos de investimentos, por exemplo, não há come-cotas em títulos públicos.

Isso significa que ao invés de pagar imposto de renda, o valor permanece rendendo juros até o momento do resgate.

Introdução às taxas

Como já dito, bancos e corretoras podem ou não cobrar taxas pelo serviço prestado aos investidores de Tesouro Direto. E sim, existem corretoras que não cobram por esse tipo de serviço.

Mas por que é importante ter uma taxa baixa no Tesouro Direto?

O motivo principal é nas consequências a longo prazo que muitos não se dão conta que os juros compostos criam na carteira. Vamos ver no subtópico abaixo.

A diferença entre taxas no mundo dos investimentos

0,1% a mais por mês pode fazer uma boa diferença.

Por exemplo, imagine que você tenha R$100.000,00 e pense em investir a longo prazo. Agora note na tabela abaixo a diferença que dá entre cada rendimento ao longo de 10 anos.

Capital inicialJuros mensaisTempoJuros TotaisAcumulado
R$ 100.000,000,50%10 anosR$ 81.938,60R$ 181.938,60
R$ 100.000,000,60%10 anosR$ 105.000,69R$ 205.000,69
R$ 100.000,001%10 anosR$ 230.037,22R$ 330.037,22

Note que interessante ao longo dos 10 anos que se passaram. Entre 0,5% e 0,6% há uma diferença de 23%, o que daria os R$23.062,69 de diferença. Quanto é a diferença entre um investimento e o outro? 0,1%.

E notou se você consegue um investimento que dá 1% ao mês? A diferença entre o primeiro e o último quase triplica. R$148.098,62 de diferença.

Essa diferença fica ainda mais absurda se acrescentarmos 5 anos nessa conta. Veja abaixo:

Capital inicialJuros mensaisTempoJuros TotaisAcumulado
R$ 100.000,000,50%15 anosR$ 145.407,42R$ 245.407,42
R$ 100.000,000,60%15 anosR$ 193.517,13R$ 293.517,13
R$ 100.000,001%15 anosR$ 499.577,07R$ 599.577,07

Entre o primeiro e o segundo temos uma diferença de R$48.109,71. Já pensou que você poderia estar jogando tudo isso de dinheiro fora apenas pelo fato de uma corretora cobrar 0,1% a mais que a outra?

O que você compraria com R$48 mil reais?

Ou em um caso ainda maior, olhe a diferença que dá quando comparado a terceira opção. Uma diferença de R$354.169,65.

Não precisamos nem falar nada não é mesmo? Se você desejar conhecer um profissional que pode te ajudar a fazer essa diferença em sua carteira de investimentos, clique aqui e saiba como eu posso te ajudar.

Taxas cobradas

Em geral, ao investir em títulos públicos do Tesouro Direto, existem duas taxas que podem ser pagas:

  1. Taxa da instituição financeira: cada uma cobra um valor e outras nem cobram. Confira aqui os preços de cada instituição financeira.
  2. Taxa de custódia da B3: 0,3% ao ano sobre o valor atualizado dos títulos. Ela é uma pequena taxa cobrada 2 dias depois da operação de compra (D+2).

Vantagens de investir no Tesouro Direto

Uma das vantagens mais óbvias de se investir no Tesouro Direto é que ela é realmente acessível para todas as pessoas.

Além disso, você tem o total controle dos seus investimentos.

Com facilidade, você pode gerenciar e acompanhar os investimentos que faz e você tem o poder de decidir onde deseja investir.

Começar a ter algo melhor que a poupança a partir de R$30,00 nos mostra que não há desculpas para começar a investir e administrar o seu dinheiro.

Uma terceira vantagem é que se feito por conta própria, você irá pagar uma baixa taxa de administração.

Pagar 0,3% é melhor que pagar até 4% em outros lugares não é mesmo?

A quarta vantagem é a segurança de ter a liquidez garantida pelo Tesouro Nacional, ou seja, você pode resgatar o seu investimento quando desejar e ser considerado um investimento de baixíssimo risco no mercado financeiro.

A quinta é a facilidade de se investir. Você pode fazer tanto pela corretora quanto pelo site do Tesouro Direto e sem dificuldades.

A sexta vantagem é que você pode diversificar seus investimentos e estratégias com as opções disponíveis com títulos prefixados e pós-fixados, como você já aprendeu.

E uma das vantagens principais é a alocação para usar como margem de garantia ao invés de alocar dinheiro na corretora.

Assim, você pode usar esse investimento como garantia em uma operação do mercado futuro.

Rentabilidade do Tesouro Direto

Se você deseja conferir a rentabilidade histórica dos títulos públicos do Tesouro Direto, você pode entrar no site oficial e conferir.

Mas, lembre-se sempre da famosa frase do mercado financeiro: rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.

Veja no link a rentabilidade acumulado do Tesouro Direto.

Vale a pena investir no Tesouro Direto?

Muitas pessoas se perguntam se vale a pena investir no Tesouro Direto. A resposta? Tudo depende do cenário econômico.

Nada no mercado financeiro é perpétuo, existem ciclos e sabendo disso é necessário entender que podem existir épocas muito favoráveis para se investir no Tesouro Direto, mas também existirão épocas que outros investimentos valerão mais a pena.

Se você está lendo essa notícia em 2019, saiba que uma das desvantagens do Tesouro Direto é a baixa rentabilidade que ela apresenta, se comparado com outros investimentos, como fundos de investimento, por exemplo.

Analisando o cenário para o Tesouro Selic, saiba que a taxa Selic, que é a principal taxa de juros, está em baixa histórica e não há expectativa de aumento dessa taxa.

Pelo contrário, há uma expectativa de mais um corte de 0,25%.

Analisando o Tesouro IPCA+, também observamos que o cenário não é positivo, visto que nossa inflação não está tão alta (perto dos 4%).

Então, em Tesouro IPCA+4 ou IPCA+5 você obterá no geral, cerca de 8% ou 9%. É melhor que a poupança? Sim, mas existem outros investimentos que podem fazer mais por você.

Nos prefixados existem os rendimentos de 9%, por exemplo, mas os prazos são muito longos, o que pode travar seu capital para outras operações e investimentos.

Realizar a venda antecipada no mercado secundário tem seus riscos e você pode perder capital, caso não saiba muito o que está fazendo.

No passado, o rendimento da renda fixa como um todo era altíssimo e isso acabou gerando muito investidor preguiçoso, acomodado com a situação que vivia.

Mas isso tende a mudar. Se observarmos os três primeiros países que são potências no mundo, nós iremos observar que as taxas de juros são baixíssimas e até mesmo negativas.

Um exemplo é o Japão, que tinha até algum tempo atrás uma taxa negativa.

Investir em renda fixa nesses países é ruim, pois existe o risco de se perder dinheiro ou de não ganhar nada.

Por isso é importante sempre estudar. Apenas assim você conseguirá atingir o seu objetivo de ser um investidor independente.

Espero que este artigo tenha ajudado você a entender mais sobre o Tesouro Direto.

Se você deseja saber mais sobre investimentos e ver quais são as melhores opções para você, clique aqui e vamos conversar sobre isso.

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Luis Outi

https://investidorindependente.com/

Amante do mercado financeiro. Trabalho no mercado financeiro desde 2008, especializado no mercado de renda variável e de derivativos, também conhecido como opções.